Em Magé, 12 pessoas responderão judicialmente pelo crime de improbidade administrativa nas últimas eleições para prefeito. O Ministério Público do Estado do Rio de janeiro ajuizou uma Ação Civil Pública pedindo a condenação dessas pessoas. Entre elas estão o ex-prefeito Anderson Cozzolino (Dinho), dois vereadores que na época eram candidatos, o Secretário municipal de Desenvolvimento e Agricultura, o Secretário de Transporte e funcionários de confiança em Postos de Saúde da Família e outros órgãos municipais, a exemplo de creches.
As acusações que pesam sobre “Dinho” e companhia são de coação a servidores municipais visando cooptação de votos, liberação de transporte alternativo às vésperas das eleições, propaganda ilegal, atendimentos vinculados a promessas de votos em Postos de saúda da Família e vários outros atos que ferem a lei eleitoral e a constituição. Uma lista extensa de irregularidades que não podem ser aceitas nesta ou em qualquer outra cidade de um país que se pretende civilizado.
Todos os nomes – não listados aqui integralmente – são ligados de alguma forma aos Cozzolino, quer seja por laços de consaguinidade, amizade ou outros interesses. De acordo com o MPER, todos trabalharam em prol do candidato Werner Saraiva e seu vice Paulo Portugal, cuja eleição interessava tanto ao então prefeito quanto à ex-prefeita Núbia Cozzolino, sua irmã.
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