PREFEITURA DE MAGÉ·QUINTA, 4 DE MAIO DE 2017
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Pauta e foto da assessoria de comunicação |
As dificuldades provenientes da crise econômica que assola o
país também têm causado reflexos na administração pública. Por isso, executar,
desenvolver e manter ações tem sido um desafio para as prefeituras. Em Magé, o
governo municipal tem buscado alternativas para tentar minimizar os danos
causados pela crise e garantir que os serviços básicos e essenciais na cidade
continuem sendo mantidos.
Nesta quinta-feira, 4 de maio, o prefeito Rafael Tubarão
decretou estado de emergência financeira. Segundo ele, o governo está “cortando
na carne” os gastos para não sacrificar os servidores públicos.
A primeira medida adotada é a redução dos salários do
prefeito e do vice-prefeito em 25%, e dos secretários em 15% pelo prazo de 180
dias, de acordo com o decreto nº 3133/2017. A gestão das pastas municipais
também vai sofrer um reajuste de pessoal e o secretariado será enxugado. Haverá redução de oito secretarias
municipais, onde alguns secretários
responderão por duas pastas (sendo uma delas interinamente), para que não haja
necessidade de extinção de secretarias e para que a população não deixe de ser
atendida pelas mesmas.
Além da declaração de Estado de Emergência Financeira nas
contas municipais, o prefeito Rafael Tubarão também pontuou o fato da
Prefeitura de Magé ser o maior empregador da cidade e ter baixa arrecadação.
Prefeito Rafael Tubarão decretou Estado de Emergência
Financeira durante sessão na Câmara Municipal nesta quinta-feira (4). Foto:
Gerson Peres
“Vim aqui expor uma situação que já estamos acompanhando e
vem se desenvolvendo no país há dois anos, a crise no estado, com a suspensão
no repasse de recursos dos convênios, e nos últimos meses o corte em
aproximadamente 80% dos recursos dos royalties que eram repassados ao município
até dezembro de 2016. Gerando o impacto negativo no orçamento municipal da
ordem de R$ 100.000.000,00 de reais, e que precisamos fazer algo e não deixar
acontecer como ocorreu em outros municípios que ficaram sem pagar fornecedores
e seus servidores”, explica o prefeito.
Ele ainda complementa que “Magé, Guapimirim e Silva Jardim
estão sofrendo as consequências dessa redução do repasse dos royalties há
quatro meses, o que impede a manutenção das ações e investimentos da
prefeitura. Fiz alguns ajustes, como a mudança na merenda escolar que era
terceirizada e caiu de R$ 3.200.000,00 para R$ 1.800.000,00 quando assumimos a
compra dos alimentos, mas ainda é preciso reduzir mais”.
Assista a declaração completa do prefeito Rafael Tubarão
https://www.facebook.com/prefeitura...
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