Nestes dias de pressão de algumas classes da sociedade brasileira pelo impeachment da presidente Dilma, muitos têm a ilusão de que o seu sucessor seria o Aécio neves, segundo colocado nas últimas eleições presidenciais. Ledo engano. Quem conhece a nossa legislação sabe que a ordem de sucessão seria simplesmente a seguinte: em caso de impeachment, o vice-presidente da República, Michel Temer assumiria. Se ele também estivesse impedido, assumiria o presidente da Câmara dos Deputados. Se este também pudesse, o presidente do Senado Federal viria em seu lugar, e por último, o presidente do Supremo Tribunal Federal. Portanto, no caso de um impeachment, o imediato novo presidente do Brasil seria Michel Temer. Só se todos os nomes acima forem afastados na primeira metade do mandato, é que será convocada uma nova eleição. E se o afastamento dos dois ocorrer na segunda metade do mandato, o novo mandatário é escolhido pelo Poder Legislativo. E aí; vamos trocar seis por meia dúzia?
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