No dia 19 de novembro de 2011,
teve início a obra de reforma de Unidades Habitacionais e Recuperação de
Infraestrutura da localidade Barbuda, no primeiro distrito de Magé. Uma
parceria entre Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e Prefeitura
Municipal de Magé. Pelo projeto e a placa afixada na época, essa obra teria seu
fechamento em 19 de dezembro do ano passado. Na ocasião, o Prefeito Nestor
Vidal se manifestou pelo portal da prefeitura, dando os parabéns aos moradores.
O custo da obra foi orçado em quase R$ 17 milhões e o povo festejou,
acreditando realmente que a qualidade de vida na Barbuda fosse melhorar. E
muito.
Pois bem: já estamos no terceiro
mês do ano de 2015, e Barbuda está pior do que antes: as ruas estão mais
esburacadas do que nunca, o lugar vive cheio de poeira, e quando chove, o
excesso de lama o torna intransitável. E não é força de expressão. Fica
realmente intransitável. Das cinco ruas principais, que tinham algum asfalto e
saneamento, o que se fez foi arrancar o que havia, ficando tudo quebrado, as
tampas de bueiro soltas e a imundície se espalhada. Muitas casas ficam cheias
dessa lama, quando chove, e ninguém do poder público municipal se mexe para
fazer nada por aqueles moradores. Muitos adoecem e, a depender da ocasião, não
há sequer condições de locomoção. Aliás, adoecer é algo bem comum na Barbuda,
por causa de toda esta situação que atrai roedores, excesso de mosquitos e
outros insetos, além das sanguessugas e cobras d´água.
A pergunta mais frequente dos aproximadamente
dez mil contribuintes da Barbuda é: O que foi feito dos quase R$ 17 milhões que
seriam aplicados na obra? Foram parar nas mãos, no cofre, na conta ou nos bolso
de quem? Os moradores da Barbuda estão revoltados com esta situação. Cidadãos
simples como D. Agatha, Seu Eduardo, Seu Wilson, D. Tereza, D. Lurdes, Seu
Roberto entre outros estão revoltados e
pedem providências. Não sabem a quem pedir, mas pedem, pois estão abandonados
no caos, e quem diz que a Barbuda está bem, ou está melhor, mente. Tudo está
pior do que antes. Se aqueles milhões chegaram mesmo a Magé, não foram
aplicados em nenhuma obra.
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